Russel x Hamiton, o grande confronto !
George Russell e Lewis Hamilton são os companheiros de equipe de F1 mais próximos até agora nesta temporada. Com a Mercedes provavelmente mais perto da frente após as férias de verão, ver quem sai por cima será atraente, escreve Mark Hughes
Apesar da pole de George Russell na Hungria da última vez, a Mercedes não transformou o W13 de repente em um foguete. Ele simplesmente fez os pneus funcionarem, pela primeira vez, em um dia em que a Ferrari não o fez e quando a Red Bull não estava representada no Q3 (Sergio Perez no Q2, falha de Max Verstappen PU). O W13 ainda estava na realidade a cerca de 0,5 segundos do ritmo. Como demonstrado por Verstappen vencendo confortavelmente em 10º no grid.
Mas a partir de Spa, no próximo fim-de-semana, entra em vigor a nova directiva técnica relativa à flexibilidade das pranchas. Isso poderia fazer a diferença crucial? Poderia superar esse abismo de 0,5 segundos?
Estima-se que a interpretação da Ferrari/Red Bull dos regs da prancha usada até agora – em que o método de montagem da prancha significa que há uma lacuna entre a prancha e o piso em que a prancha pode flexionar, dando uma plataforma aerodinâmica mais consistente – permitiu que eles para correr 5-6mm mais baixo na altura do passeio traseiro. Isso normalmente valeria 0,2-0,3 segundos de tempo de volta.
Então talvez o novo TD não mude, por si só, a ordem competitiva entre as três equipes. Mas parece provável que reduza o déficit da Merc. Mesmo que não permita que dite os resultados das corridas, pode pelo menos colocá-lo em um território onde possa ser um concorrente, pressionando e pronto para atacar qualquer luta na Red Bull ou na Ferrari.